domingo, 8 de julho de 2012

Grandes times, grandes craques do Cruzeiro

Postado por @93RAbarbosa Ás 20:15
O grande Tostão! 



Prata da casa do Cruzeiro, ele é o maior artilheiro da história do clube com 249 gols em 373 jogos com o manto celeste.  Eduardo Gonçalves de Andrade, o grande Tostão, nasceu no dia 25 de janeiro de 1947 em Belo Horizonte. Indiscutivelmente um dos maiores craques que já desfilaram pelo cenário do futebol brasileiro e um dos maiores ídolos da história celeste.

Iniciou a sua carreira nas categorias de base do Cruzeiro em 1961, transferindo-se no ano seguinte para a base do América-MG. Em 1963 retorna ao clube celeste, no qual sobe para a equipe profissional atuando até 1972, ano em que se transferiu para o Vasco da Gama.

Pelo Cruzeiro Tostão conquistou a Taça Brasil (1966), Campeonato Mineiro (1965 a 1969) e o Torneio Início de Minas Gerais (1966) entre outros torneios regionais. Foi artilheiro da última Taça de Prata (1970) com 12 gols, Campeonato Mineiro (1965 a 1968) e das Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970 com 10 gols. Fez parte do triângulo mais famoso da história do futebol brasileiro, formado por Tostão, Piazza e Dirceu Lopez. Foi decisivo na maior goleada sofrida pelo Santos de Pelé, por 6x2 no primeiro jogo da final da Taça Brasil de 66 no Mineirão. No jogo seguinte o Cruzeiro se sagrou campeão ao derrotar a equipe santista por 3x2 em São Paulo. Após o jogo foi chamado de o “Rei Branco” pela imprensa brasileira, já que Pelé era o “Rei Negro”, mas rejeitava o apelido, pois pra ele, apenas Pelé era o Rei.

Fez sua última partida pelo clube no jogo contra o Nacional de Uberaba, em abril de 1972, o jogo acabou em 2x2, no mesmo ano transferiu-se para o Vasco da Gama, na maior transação da história do futebol brasileiro até aquele ano. Pelo Vasco jogou 44 vezes marcando 7 gols. Devido ao deslocamento da retina no olho esquerdo, trauma que o jogador vinha enfrentando desde 1969, teve que “dependurar as chuteiras” aos 26 anos.

O Mineirinho de Ouro, apelido pelo qual era chamado pela imprensa mineira, atuou 65 vezes pela Seleção Brasileira e marcou 36 gols. Foi um dos grandes nomes da Copa de 70, onde se sagrou campeão do mundo, sua maior conquista com a camisa “9” canarinha. Sendo considerado pela imprensa europeia como o melhor jogador da Copa. O craque que era dúvida para o mundial devido ao drama que vivia causado pelo deslocamento da retina do olho esquerdo, foi uma das apostas de Zagallo o então técnico da seleção. Zago foi feliz em sua aposta e o Brasil viu Tostão desfilar a sua magia em campo, armando grandes jogadas e juntamente com Pelé e Cia, levou o Brasil ao tricampeonato mundial.

Tostão ficou marcado pela sua genialidade em campo, pela sua visão de jogo que sempre resultava em grandes jogadas, além de suas cobranças de faltas. E após encerrar sua carreira passou na escola de Medicina da UFMG e se dedicou a medicina, se tornando o Dr. Eduardo. Em 1994 volta ao mundo do futebol, agora como comentarista esportivo, em 1997 lança o livro “Lembranças, Opiniões e Reflexos sobre Futebol”, pela editora DBA de São Paulo e hoje é colunista no jornal “Folha de S.Paulo”. 




Por Rafael Barbosa
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